Bem amigos, estarei dedicando este espaço para dividir conhecimentos técnicos da área de REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO, desde o básico até as mais avançadas tecnologias existentes e as que estão por vir.
- A História da Refrigeração
A História da Refrigeração consiste na troca de calor, ou seja, quando dois corpos estão em
presença um do outro, o calor flui sempre do corpo mais quente para o mais frio, e a troca
do calor só para quando os dois corpos estiverem na mesma temperatura. Então podemos dizer
que a refrigeração é um sistema capaz de trocar calor num determinado espaço, alterando-se
á sua temperatura de um determinado corpo tornando-lhe mais frio.
A temperatura é o “nível” a que se encontra o calor (energia calorífica) em um corpo. É a
Temperatura que nos permite afirmar que um corpo está mais ou menos quente do que outro.
Em 1686 nasce Daniel Gabriel Fahrenheit (Inventor)1686-1736. Fahrenheit fez muitas
descobertas, mas não se tornou conhecido em todo o mundo por suas pesquisas e sim pela escala
termométrica batizada com seu nome. Foi educado para trabalhar no comércio e viajou pela Grã-
Bretanha e pelos Países Baixos. Nesse último país, conheceu o físico Willem Jacob's Gravesande.
Sob sua orientação, Fahrenheit abandonou o comércio e dedicou se à física experimental, em
especial à fabricação de aparelhos meteorológicos. Após examinar todos os termômetros,
barômetros, higrômetros e aerômetros a que teve acesso, decidiu aperfeiçoar as
técnicas de fabricação desses instrumentos, com o objetivo de obter leituras mais precisas.
Suas pesquisas sobre as possíveis causas dos resultados divergentes apresentados pelos aparelhos
conduziram-no a muitas descobertas importantes. Sua contribuição mais importante, porém, foi a
substituição do álcool pelo mercúrio na confecção dos aparelhos. Fahrenheit
criou uma nova escala termométrica, cujo ponto mínimo (0o F) determinou utilizando uma
mistura de água, gelo picado, sal e amônia. O ponto máximo é o da ebulição da água, 212o F, e a
temperatura de fusão do gelo,à pressão de uma atmosfera, corresponde a 32o F. Fahrenheit
prosseguiu suas pesquisas nos Países Baixos até a morte, em Haia, em 16 de setembro
de 1736. (site: http://www.e-biografias.net/biografias/daniel_fahrenheit.php)
Fahrenheit é uma escala de temperatura proposta por Gabriel Fahrenheit em 1724.
Na escala Fahrenheit, o ponto de fusão da água é de 32 graus, e o ponto de ebulição é de
212 graus. Uma diferença de 1,8 graus Fahrenheit equivale à de
1 Celsius.
Esta escala está atualmente confinada aos países anglo-Saxões, especialmente Estados Unidos.
Os demais países anglo-saxões, no entanto, estão adaptando-se ao uso da escala Celsius. Para uso
científico, tem uma companheira, a escala de Rankine, que leva o 0 da escala ao zero absoluto, de
forma similar ao que ocorre entre as escalas Kelvin e
Celsius. ( fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grau_Fahrenheit)
O cientista que hoje conhecemos por Lord Kelvin nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, com
o nome de William Thompson (1824-1907). Aos 68 anos de idade receberia o título de nobreza
de Primeiro Barão Kelvin de Largs, pela grande importância de seu trabalho cientifico. Aos 8
anos, Kelvin já assistia às conferências do pai, que era matemático. Ainda adolescente, escreveria
seu primeiro trabalho nessa área. Com 17 anos, foi estudar na Universidade de Cambridge, na
Inglaterra, e ao diplomar mudou-se para a França, onde fez sua pós-graduação.
As propriedades do calor foram um dos temas preferidos de Kelvin. Analisou com mais
profundidades as descobertas de Jacques Charles sobre a variação de volume dos gases em
função da variação de temperatura. Charles concluíra que à temperatura de -273 ºC todos os gases
teriam volume igual a zero. Kelvin propôs outra conclusão: não era o volume que se anularia
nessa temperatura, mas sim a energia cinética de suas moléculas. Sugeriu então que essa
temperatura deveria ser considerada a mais baixa possível e chamou-a de zero absoluto. A partir
dela, propôs uma nova escala termométrica (que posteriormente recebeu o nome de escala
Kelvin), a qual permitiria maior simplicidade para a expressão matemática das relações entre
grandezas termodinâmicas. Kelvin também concluiu que é impossível utilizar toda a energia de
um sistema na forma de trabalho. Uma parte dessa energia é inevitavelmente perdida na forma de
calor. Na indústria, seus estudos colaboraram para a fabricação de melhores galvanômetros e
cabos elétricos, concretizando a implantação de um cabo telegráfico (submarino) entre a Europa e
a América do Norte (o que o levou a receber título de nobreza). Foi também responsável pela
implantação do serviço telefônico na Grã-Bretanha e, em 1980, elegeu-se presidente da Royal
Society.
fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/biografia-de-lord-kelvin/biografia-de-lord-kelvin.php)
O Astrônomo sueco, nascido em 27 de novembro de 1701, e falecido em 25 de abril de
1744. O pai de Celsius era professor de astronomia, e seu filho desde cedo seguiu seus passos, ele
estudou astronomia, matemática e física experimental, e em 1725 tornou-se secretário de uma sociedade
Científica. Depois de lecionar na universidade por muitos anos como professor de matemática, em
abril de 1730 Celsius foi designado professor de astronomia, exercendo tal
atribuição até os seus últimos dias. De 1732 a 1736 ele viajou intensivamente, a fim de ampliar
seus conhecimentos. Ele visitou astrônomos e observatórios em Berlim e Nürnberg. Nesta cidade,
no ano de 1733, ele publicou uma coleção de 316 observações da aurora boreal, feitas por ele e
por outros de 1716 a 1732, sendo o primeiro a associar o fenômeno com o campo magnético da
Terra. Em seguida ele foi para Itália, e então para Paris; onde tomou conhecimento de
Maupertius, que preparou uma expedição para medir o arco do meridiano em Lapland, na
esperança de verificar a Teoria de Newton de que a Terra é achatada nos pólos e desmentir a
visão Cartesiana contrária. Celsius juntou-se à expedição Mautertius, e em 1735 chegou a
Londres para dispor os instrumentos necessários. No ano seguinte, seguiu a expedição francesa a
Tornea, no norte da Suécia (agora Tornio, Finlândia).
Na qualidade de astrônomo, ele ajudou com a medição plana dos meridianos, e a teoria
Newtoniana foi confirmada. Ele foi diligente na controvérsia que mais tarde desenvolveu-se
sobre o que Maupertius havia feito, e entusiasmou-se com sua literatura, de (1738), contra
Jacques Cassini. No seu seguinte retorno a sua Cidade Natal, Celsius ampliou sua nova vida
lecionando astronomia na universidade. Em 1742, ele transferiu-se para o recém concluído
observatório astronômico, que demorou anos para ser construído e era a mais moderna instalação
deste tipo na Suécia. Apesar de morrer jovem, Celsius viveu o suficiente para fazer importantes
contribuições em várias áreas do conhecimento. Como astrônomo, ele foi primordialmente um
observador. Usando um método puramente fotométrico (filtros de luz através de placas de vidro),
ele conseguiu determinar a magnitude das estrelas da Constelação de Arietis (De constellatione
Arietis, 1740). Durante a discussão sobre a queda do nível do Báltico, ele escreveu um artigo a
respeito, baseado em experimentos exatos, em (1743). Hoje Celsius é mais bem conhecido
relacionado a uma escala termométrica.
presença um do outro, o calor flui sempre do corpo mais quente para o mais frio, e a troca
do calor só para quando os dois corpos estiverem na mesma temperatura. Então podemos dizer
que a refrigeração é um sistema capaz de trocar calor num determinado espaço, alterando-se
á sua temperatura de um determinado corpo tornando-lhe mais frio.
A temperatura é o “nível” a que se encontra o calor (energia calorífica) em um corpo. É a
Temperatura que nos permite afirmar que um corpo está mais ou menos quente do que outro.
Em 1686 nasce Daniel Gabriel Fahrenheit (Inventor)1686-1736. Fahrenheit fez muitas
descobertas, mas não se tornou conhecido em todo o mundo por suas pesquisas e sim pela escala
termométrica batizada com seu nome. Foi educado para trabalhar no comércio e viajou pela Grã-
Bretanha e pelos Países Baixos. Nesse último país, conheceu o físico Willem Jacob's Gravesande.
Sob sua orientação, Fahrenheit abandonou o comércio e dedicou se à física experimental, em
especial à fabricação de aparelhos meteorológicos. Após examinar todos os termômetros,
barômetros, higrômetros e aerômetros a que teve acesso, decidiu aperfeiçoar as
técnicas de fabricação desses instrumentos, com o objetivo de obter leituras mais precisas.
Suas pesquisas sobre as possíveis causas dos resultados divergentes apresentados pelos aparelhos
conduziram-no a muitas descobertas importantes. Sua contribuição mais importante, porém, foi a
substituição do álcool pelo mercúrio na confecção dos aparelhos. Fahrenheit
criou uma nova escala termométrica, cujo ponto mínimo (0o F) determinou utilizando uma
mistura de água, gelo picado, sal e amônia. O ponto máximo é o da ebulição da água, 212o F, e a
temperatura de fusão do gelo,à pressão de uma atmosfera, corresponde a 32o F. Fahrenheit
prosseguiu suas pesquisas nos Países Baixos até a morte, em Haia, em 16 de setembro
de 1736. (site: http://www.e-biografias.net/biografias/daniel_fahrenheit.php)
Fahrenheit é uma escala de temperatura proposta por Gabriel Fahrenheit em 1724.
Na escala Fahrenheit, o ponto de fusão da água é de 32 graus, e o ponto de ebulição é de
212 graus. Uma diferença de 1,8 graus Fahrenheit equivale à de
1 Celsius.
Esta escala está atualmente confinada aos países anglo-Saxões, especialmente Estados Unidos.
Os demais países anglo-saxões, no entanto, estão adaptando-se ao uso da escala Celsius. Para uso
científico, tem uma companheira, a escala de Rankine, que leva o 0 da escala ao zero absoluto, de
forma similar ao que ocorre entre as escalas Kelvin e
Celsius. ( fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grau_Fahrenheit)
O cientista que hoje conhecemos por Lord Kelvin nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, com
o nome de William Thompson (1824-1907). Aos 68 anos de idade receberia o título de nobreza
de Primeiro Barão Kelvin de Largs, pela grande importância de seu trabalho cientifico. Aos 8
anos, Kelvin já assistia às conferências do pai, que era matemático. Ainda adolescente, escreveria
seu primeiro trabalho nessa área. Com 17 anos, foi estudar na Universidade de Cambridge, na
Inglaterra, e ao diplomar mudou-se para a França, onde fez sua pós-graduação.
As propriedades do calor foram um dos temas preferidos de Kelvin. Analisou com mais
profundidades as descobertas de Jacques Charles sobre a variação de volume dos gases em
função da variação de temperatura. Charles concluíra que à temperatura de -273 ºC todos os gases
teriam volume igual a zero. Kelvin propôs outra conclusão: não era o volume que se anularia
nessa temperatura, mas sim a energia cinética de suas moléculas. Sugeriu então que essa
temperatura deveria ser considerada a mais baixa possível e chamou-a de zero absoluto. A partir
dela, propôs uma nova escala termométrica (que posteriormente recebeu o nome de escala
Kelvin), a qual permitiria maior simplicidade para a expressão matemática das relações entre
grandezas termodinâmicas. Kelvin também concluiu que é impossível utilizar toda a energia de
um sistema na forma de trabalho. Uma parte dessa energia é inevitavelmente perdida na forma de
calor. Na indústria, seus estudos colaboraram para a fabricação de melhores galvanômetros e
cabos elétricos, concretizando a implantação de um cabo telegráfico (submarino) entre a Europa e
a América do Norte (o que o levou a receber título de nobreza). Foi também responsável pela
implantação do serviço telefônico na Grã-Bretanha e, em 1980, elegeu-se presidente da Royal
Society.
fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/biografia-de-lord-kelvin/biografia-de-lord-kelvin.php)
O Astrônomo sueco, nascido em 27 de novembro de 1701, e falecido em 25 de abril de
1744. O pai de Celsius era professor de astronomia, e seu filho desde cedo seguiu seus passos, ele
estudou astronomia, matemática e física experimental, e em 1725 tornou-se secretário de uma sociedade
Científica. Depois de lecionar na universidade por muitos anos como professor de matemática, em
abril de 1730 Celsius foi designado professor de astronomia, exercendo tal
atribuição até os seus últimos dias. De 1732 a 1736 ele viajou intensivamente, a fim de ampliar
seus conhecimentos. Ele visitou astrônomos e observatórios em Berlim e Nürnberg. Nesta cidade,
no ano de 1733, ele publicou uma coleção de 316 observações da aurora boreal, feitas por ele e
por outros de 1716 a 1732, sendo o primeiro a associar o fenômeno com o campo magnético da
Terra. Em seguida ele foi para Itália, e então para Paris; onde tomou conhecimento de
Maupertius, que preparou uma expedição para medir o arco do meridiano em Lapland, na
esperança de verificar a Teoria de Newton de que a Terra é achatada nos pólos e desmentir a
visão Cartesiana contrária. Celsius juntou-se à expedição Mautertius, e em 1735 chegou a
Londres para dispor os instrumentos necessários. No ano seguinte, seguiu a expedição francesa a
Tornea, no norte da Suécia (agora Tornio, Finlândia).
Na qualidade de astrônomo, ele ajudou com a medição plana dos meridianos, e a teoria
Newtoniana foi confirmada. Ele foi diligente na controvérsia que mais tarde desenvolveu-se
sobre o que Maupertius havia feito, e entusiasmou-se com sua literatura, de (1738), contra
Jacques Cassini. No seu seguinte retorno a sua Cidade Natal, Celsius ampliou sua nova vida
lecionando astronomia na universidade. Em 1742, ele transferiu-se para o recém concluído
observatório astronômico, que demorou anos para ser construído e era a mais moderna instalação
deste tipo na Suécia. Apesar de morrer jovem, Celsius viveu o suficiente para fazer importantes
contribuições em várias áreas do conhecimento. Como astrônomo, ele foi primordialmente um
observador. Usando um método puramente fotométrico (filtros de luz através de placas de vidro),
ele conseguiu determinar a magnitude das estrelas da Constelação de Arietis (De constellatione
Arietis, 1740). Durante a discussão sobre a queda do nível do Báltico, ele escreveu um artigo a
respeito, baseado em experimentos exatos, em (1743). Hoje Celsius é mais bem conhecido
relacionado a uma escala termométrica.
Apesar de uma escala centígrada ter sido usada anteriormente, foi a famosa observação de
Celsius a respeito dos dois 'graus constantes' no termômetro em (1742), que conduziu a sua
aceitação geral. Como os 'graus constantes', ou pontos fixos, ele escolheu os pontos de
congelamento e ebulição da água, chamando o ponto de ebulição de ponto zero, e o de
congelamento de ponto cem. O presente sistema, com a escala reversa, introduzido no
observatório, foi conhecido como o 'termômetro sueco'. Por volta de 1800, as pessoas começarama se
referir a ele como termômetro de Celsius.
(fonte: http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/celsius.htm )
Celsius a respeito dos dois 'graus constantes' no termômetro em (1742), que conduziu a sua
aceitação geral. Como os 'graus constantes', ou pontos fixos, ele escolheu os pontos de
congelamento e ebulição da água, chamando o ponto de ebulição de ponto zero, e o de
congelamento de ponto cem. O presente sistema, com a escala reversa, introduzido no
observatório, foi conhecido como o 'termômetro sueco'. Por volta de 1800, as pessoas começarama se
referir a ele como termômetro de Celsius.
(fonte: http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/celsius.htm )
Em meados do século XIX o homem descobriu a propriedade criogênica de gases, ou seja,
a capacidade de retirar calor de um sistema quando submetido à expansão. E começou a fazer
gelo, industrialmente, em grande escala. A partir dessa época, então, tem início a atividade
comercial de conservação de alimentos em grande escala. Não havia, sequer, os grandes
entrepostos frigoríficos, mas sim as fábricas de gelo. Nos setores comerciais e residenciais este
gelo industrial era usado para fazer essa conservação dos alimentos em pequena escala.
Os gases refrigerantes usados neste início da história da refrigeração eram a amônia, o
dióxido de enxofre e o cloreto de metil. A refrigeração era, assim, um processo perigoso,
explosivo, inflamável e tóxico. Além do que, necessitavam de pressão elevada para atingir
capacidade criogênica necessária à fabricação econômica de gelo.
Os compressores frigoríficos de então, dada a limitação tecnológica da época, eram tidos
como máquinas perigosas, sujeitas a explosão.
Somente em 1932 o cientista Thomas Midgely Jr inventou o Refrigerante 12, mais
conhecido como Freon 12. O Freon 12 é um cloro-flúor-carbono (CFC) que tem a característica
de ser endotérmico quando expande ou quando vaporiza. O Freon não é inflamável, não é
explosivo, não é tóxico e não corrói metais. A pressão necessária para que suas propriedades
criogênicas ocorram com transferência apreciável de calor para ser aplicada praticamente, era
bem inferior à requerida pelos gases refrigerantes conhecidos até então. Enfim, um “gás ideal”,
“maravilhoso”. Isto é, até descobrirem que o Freon destrói o ozônio da atmosfera, tão importante
para barrar o excesso de radiação solar ultravioleta na superfície da Terra.
(fonte: http://www.fem.unicamp.br/~em672/Ciclo_Refrigeracao_Refrigerantes.doc)
a capacidade de retirar calor de um sistema quando submetido à expansão. E começou a fazer
gelo, industrialmente, em grande escala. A partir dessa época, então, tem início a atividade
comercial de conservação de alimentos em grande escala. Não havia, sequer, os grandes
entrepostos frigoríficos, mas sim as fábricas de gelo. Nos setores comerciais e residenciais este
gelo industrial era usado para fazer essa conservação dos alimentos em pequena escala.
Os gases refrigerantes usados neste início da história da refrigeração eram a amônia, o
dióxido de enxofre e o cloreto de metil. A refrigeração era, assim, um processo perigoso,
explosivo, inflamável e tóxico. Além do que, necessitavam de pressão elevada para atingir
capacidade criogênica necessária à fabricação econômica de gelo.
Os compressores frigoríficos de então, dada a limitação tecnológica da época, eram tidos
como máquinas perigosas, sujeitas a explosão.
Somente em 1932 o cientista Thomas Midgely Jr inventou o Refrigerante 12, mais
conhecido como Freon 12. O Freon 12 é um cloro-flúor-carbono (CFC) que tem a característica
de ser endotérmico quando expande ou quando vaporiza. O Freon não é inflamável, não é
explosivo, não é tóxico e não corrói metais. A pressão necessária para que suas propriedades
criogênicas ocorram com transferência apreciável de calor para ser aplicada praticamente, era
bem inferior à requerida pelos gases refrigerantes conhecidos até então. Enfim, um “gás ideal”,
“maravilhoso”. Isto é, até descobrirem que o Freon destrói o ozônio da atmosfera, tão importante
para barrar o excesso de radiação solar ultravioleta na superfície da Terra.
(fonte: http://www.fem.unicamp.br/~em672/Ciclo_Refrigeracao_Refrigerantes.doc)
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