terça-feira, 21 de agosto de 2012

QAI - Renovação de AR


Renovação do ar

A renovação do ar é fundamental e deve ser realizada.

Um Pouco de História:

Com a evolução dos edifícios apartir da Década de 70 com a crise do petróleo, impôs um novo desafio, o da economia de energia. Com a alta dos preços dos combustíveis, houve uma tendência mundial em conservar energia, resultando em edifícios com poucas aberturas para ventilação.

Então Além dos edifícios se tornarem cada vez mais fechados, seu grau de automatização também aumentou. Sua dependência de controles computadorizados, sistemas forçados de ventilação, sistemas de ar condicionado, dentre outros, foi crescendo. Sistemas de ventilação tornaram-se mais sofisticados. Reduções nos gastos de energia foram possíveis pelo emprego de computadores para variar as quantidades de ar introduzidas no edifício, baseadas unicamente em requisitos de carga térmica nos espaços ocupados.

O único critério utilizado, no que diz respeito ao ar interior, foi a temperatura  e a umidade.

Outros parâmetros envolvendo a qualidade do ar utilizado dentro dos edifícios foram ignorados.

Se, por um lado, houve uma preocupação crescente com a economia de energia, por outro, a qualidade do ar interno (IAQ) foi deixada de lado.

O resultado disso é que as concentrações médias dos vários poluentes no ar interno aumentaram substancialmente.


 
Hoje, sabemos que uma série de poluentes - dentre eles, monóxido de carbono, dióxido de carbono (CO2), amônia, óxido de enxofre e nitrogênio - são produzidos dentro do edifício por materiais de construção baseados em solventes orgânicos, por materiais de limpeza, mofo, bolor, metabolismo humano e também pelas próprias atividades do homem, como cozinhar ou lavar e secar roupas. Tais poluentes comprometem a saúde e o rendimento do trabalho dos usuários.


 
Por exemplo, o dióxido de carbono pode se acumular em algumas partes do

edifício, caso quantidades insuficientes de ar forem introduzidas e misturadas dentro do mesmo. O CO2 é apenas um de muitos poluentes gasosos que, isoladamente ou em

combinação entre si, podem provocar efeitos adversos à saúde, como dor de cabeça, mal estar, tontura e até problemas de pele, conforme EPA (1991).


Dor de cabeça e sonolência são sintomas típicos de quem passa muito tempo num ambiente com falta de oxigênio. Isso acontece em função do ar ser respirado por muitas pessoas ao mesmo tempo numa sala fechada, liberando excessivamente gás carbônico. Além dos sintomas do desconforto, esta prática, pode disseminar vírus e bactérias que estão presentes no ambiente.

O monóxido de carbono possui uma afinidade química com a hemoglobina cerca de 250

vezes maior que o oxigênio, conforme HANSEN (1991).

Quando a carboxihemoglobina  (COHb) é formada, a capacidade que os glóbulos vermelhos possuem de transportar oxigênio aos tecidos é reduzida. As células privadas de oxigênio morrem por inanição.

Portanto, o CO age como um agente asfixiante.

As partes do corpo que mais necessitam de oxigênio, tais como o cérebro e o coração, são as mais profundamente afetadas.

Se o ar condicionado estiver num ambiente doméstico o ar é facilmente renovado, seja por uma porta aberta, ou pelo trânsito de pessoas. Mas numa sala de trabalho, o mesmo não ocorre, pois os profissionais, geralmente, permanecem maior tempo no ambiente, saturando o ar.

A Norma Brasileira 16401 define e organiza alguns parâmetros acerca dos projetos para sistemas de ar condicionado centrais e unitários.

 A NBR-16401 se divide em três partes.

Parte 1 – Projeto das Instalações: que define metodologias de cálculo de carga térmica, parâmetros de dimensionamento de tubulações e dutos, aspectos construtivos de dutos, tabelas de dissipação de calor de equipamentos e pessoas.

Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico: esta etapa implica na especificação dos parâmetros do ambiente interno que trata da satisfação térmica média de 80% das pessoas em relação ao conforto térmico em áreas providas de ar condicionado.

Parte 3 – Qualidade do Ar Interior: especifica os parâmetros básicos para se obter uma qualidade do ar interior em um ambiente climatizado. O conteúdo desta parte da norma apresenta as vazões mínimas de ar exterior para ventilação, os níveis mínimos de filtragem de ar e os requisitos técnicos dos sistemas e componentes de um sistema de climatização para garantir a qualidade do ar.

A Taxa de Renovação do Ar adequada de ambientes climatizados será, no mínimo, de:

27 m3/hora/pessoa,

                   Exceto no caso específico de ambientes com alta rotatividade de pessoas. Nestes casos a Taxa de Renovação do Ar mínima será de:

17 m3/hora/pessoa,

              
Não sendo admitido em qualquer situação que os ambientes possuam uma concentração de CO2,

Acima de 1000ppm.

Agora Sabemos o quão necessária é a Renovação de Ar para os ambientes climatizados.

Para Evitar o acumulo de CO2 em Ambientes internos Condicionados deve-se realizar a renovação de Ar. Através de mecanismos de ventilação forçada e captação com o nível de filtragem adequado.

Exemplo de Renovação de Ar – Insuflamento de Ar externo em Ambientes.



Qualidade do AR de interiores: (QAI)

- Temperatura

- Umidade

- Filtragem

- Renovação de Ar – Controle do Nível de contaminantes químicos (CO2)

- Remoção de Sujidades – Ar condicionado Limpo periodicamente.

Qual a Qualidade do Ar que Você Respira ????

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